segunda-feira, 2 de abril de 2012

Quebra-cabeça


No 1º semestre de 2011 o grupo GEOOM discutiu textos sobre o trabalho com quebra-cabeças e confeccionou quebra-cabeças a partir de materiais recicláveis.

As crianças no geral gostam de brincar com quebra-cabeças, as cores, os tamanhos, as variedades de peças possibilita um desafio para a criança jogar sozinha, em dupla ou em grupo.

Os quebra-cabeças permitem o desenvolvimento de habilidades espaciais e geométricas como: “a visualização e o reconhecimento de figuras, a análise de suas características, a observação de movimentos que mantêm essas características, a composição e a decomposição de figuras, a percepção da posição, as distâncias, o enriquecimento do vocabulário geométrico e a organização do espaço através da movimentação das peças” (SMOLE; DINIZ; CÂNDIDO, 2003, p. 87).

A partir dos estudos do grupo cada participante confeccionou jogos de quebra-cabeça com caixas, ideia que não estava nos textos lidos, mas foi pensada pelo grupo. Nenhuma das professoras tinha feito ainda, mas pensaram e planejaram confeccionar. Os quebra-cabeças foram pensados de acordo com a faixa etária  de 1 a 6 anos. Surgiram quebra-cabeças tridimensionais de 2, 3, 4, 6, 8 e 9 peças, a partir de caixas de sabonete, leite, gelatina, de fósforo, pasta de dente, barrinha de cereal, pote de iogurte, dentre outras, e figuras bidimensionais extraídas de revistas, gibis, internet e livros. A dica foi escolher figuras que não fossem estereotipadas, mas que parecessem mais com o real.

                                                           Quebra-cabeça de 2 peças.


                                   Quebra-cabeça de 2 peças confeccionado pela professora Alice.


Quebra-cabeça com 4 peças - confeccionado com caixas de "Toddynho". Esse jogo tem 2 imagens, uma é um cachorro e atrás é o pratinho de ração, mas é possível colocar uma imagem para cada face da embalagem.


Quebra-cabeça de 4 peças que monta 6 figuras. Para facilitar para a criança, pode mudar a cor do fundo da figura para ela montar mais rápido.


O grupo aprendeu também que além dos quebra-cabeças confeccionados com materiais recicláveis, podemos trabalhar com os quebra-cabeças convencionais (aqueles que têm umas “voltinhas” nas peças), 
com o Tangram e até com o Meli-Melô (ideia retirada do livro "Figuras e Formas"
 de Kátia Smole, Maria Diniz e Patrícia Cândido publicado em 2003).

                                                       Quebra-cabeça convencional


                                           Tangram - quebra-cabeça milenar de origem chinesa.


                                               Meli-melô - quebra-cabeça de 5 peças.



A partir do trabalho com o quebra-cabeça as professoras escreveram relatos de suas experiências destacando que:

A atividade desenvolvida com quebra-cabeças confeccionados foi bem produtiva. Pude observar que as crianças ficaram motivadas com os quebra-cabeças maiores e feitos com sucatas. Pois trabalho e já trabalhei muitas vezes com menores (comprados), eles gostam muito, mas os maiores e com sucata eles ficaram entusiasmados. Foi muito válido, pretendo confeccionar outros. (Santuza)

Achei válida a cooperação entre os alunos, um ajudando o outro para formar a peça do quebra-cabeça. Portanto, é de fundamental importância trabalhar com esse jogo, pois, desenvolve nas crianças seus aspectos neurológicos, físicos, motor, destreza, coordenações e concentração atitudes ricas para a formação de qualquer ser humano. (Maria Clara)

O quebra-cabeça foi feito com caixas de leite e fica na escola à disposição das crianças (de 1 ano e meio a 2 anos). Diariamente as crianças brincam, empilham e algumas até encaixam e ficam admiradas em conseguir montar a figura. (Karen)


De um modo geral, foi muito bom aprender um pouco mais sobre o trabalho com o quebra-cabeça, e você o que achou? Conte um pouco de sua experiência.

Obrigada.

Abraços,

Priscila.