terça-feira, 23 de agosto de 2011

Referências - Jogo de boliche

Olá a todos e todas...

Segue as referências dos textos que estudamos ao trabalharmos o jogo de boliche no grupo GEOOM e com as crianças.

COSTA, Iara Ap. B. Oba, hoje é dia de boliche. In: GRANDO, Regina Célia; TORICELLI, Luana; NACARATO, Adair Mendes (Org.). De professora para professora: conversas sobre iniciAção matemática. São Carlos: Pedro & João Editores, 2008.

MOURA, Manoel Oriosvaldo de (Coord.). Jogo de boliche. In: ______. Controle da variação de quantidades: atividades de ensino. São Paulo: FEUSP, 1996.

SMOLE, Kátia Stocco; DINIZ, Maria Ignez; CÂNDIDO, Patrícia. Por que brincar e as brincadeiras. In: ______. Matemática de 0 a 6: brincadeiras infantis nas aulas de Matemática. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000.

SMOLE, Kátia Stocco; DINIZ, Maria Ignez; CÂNDIDO, Patrícia. Resolução de problemas de matemática na Educação Infantil. In: ______.  Matemática de 0 a 6: resolução de problemas. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000.

PASSOS, Cármen Lúcia Brancaglion; ROMANATTO, Mauro Carlos. Conteúdos matemáticos nos anos iniciais do Ensino Fundamental: enfoques teóricos e metodológicos. Guia de estudos. Educação à distância. UFSCar, 2010. (no prelo)

AZEVEDO, Priscila Domingues de. A matemática e as atividades lúdicas na Educação Infantil. Revista Caminhos, v.1, n.1, 2009. p. 1 – 12.

Vocês se lembram desses textos? Fiquem a vontade para fazer comentários sobre eles... como eu sempre digo, os autores não são donos da "verdade", por isso, precisamos ler com um olhar crítico e formar nossa própria opinião.


Abraços,

Priscila.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Jogo de boliche                      

No primeiro semestre de 2010, o grupo escolheu estudar os jogos e as brincadeiras, por reconhecer que o brincar é a principal atividade da criança nessa faixa etária. O grupo confeccionou o jogo do boliche, com garrafas pet. Todas as professoras trabalharam o jogo com as crianças em suas turmas e elaboraram um relato de experiência, baseado nos textos de Costa (2008), intitulado “Oba, hoje é dia de boliche”, e de Moura (1996), intitulado “Jogo de boliche”.
O trabalho com o jogo de boliche com as crianças envolveu inicialmente a exploração livre de 10 garrafas pet e da bolinha de meia, algumas professoras de crianças de 3 a 4 anos, decidiram trabalhar com somente 6 garrafas, diferente do jogo convencional. As crianças brincaram com os objetos do jogo, se encantaram com a água colorida de dentro da garrafa, descobriram que de uma meia com um pedaço de jornal dentro, dá para fazer uma bolinha.
Uma das professoras perguntou às crianças qual é a melhor forma de organizar as garrafas para jogar, então as crianças experimentaram várias organizações, uma garrafa ao lado da outra, depois colocaram as garrafas juntinhas formando com círculo, mas não chegaram na organização convencional das garrafas, como os pinos que devem ser organizados num jogo oficial de boliche. As crianças descobriram que as garrafas não podem ficar muito perto da parede, senão não dá para derrubar, teve turma que fez uma pista para jogar boliche na sala de aula, deitaram duas mesinhas, uma de cada lado para cercar o jogo, isso facilitou com que a bolinha não fosse tão longe quando um jogador arremessasse.  
     
A professora conversou também com as crianças sobre as regras do jogo, era necessária uma linha para o arremesso que fizeram com uma fita crepe, uma fila com uma ordem das crianças, para todos terem a mesma quantidade de jogadas. Depois de terem feito vários arremessos, a professora perguntou às crianças se elas sabiam quem tinha derrubado mais garrafas. Algumas crianças começaram a falar quantas haviam derrubado, mas sem muita certeza, pois isso não estava escrito em nenhum lugar, então a professora colou um papel pardo na parede e pediu para as crianças registrarem os pontos obtidos em cada rodada, usando uma tabela na qual constava o nome de cada criança, três colunas para anotar os pinos derrubados em três jogadas e uma coluna para o total de pontos. Além disso, as crianças puderam registrar também os pontos com desenhos ou com numerais, e depois de jogarem e registrarem 3 dias consecutivos, algumas das professoras fez com as crianças um gráfico de barras a partir da soma dos pontos das três jogadas, com isso as crianças puderam perceber mais facilmente quem tinha obtido mais e menos pontos no jogo. Observa-se a ausência de algumas barras, pois quando essa tarefa foi realizada alguns alunos não estiveram presente.

 

                            Tabela e gráfico do jogo de boliche confeccionado por crianças de 4 a 5 anos.

As crianças representaram também o jogo em forma de desenho, a partir dele as crianças puderam registrar o que foi mais significativo para elas e tomaram consciência de suas percepções. Veja o desenho de uma criança de 5 anos.

      Desenho do jogo de boliche.* A escrita das palavras “pinos” e “pontos” é da professora.

A partir do jogo foi possível trabalhar contagem, comparação de quantidades, idéias da adição e subtração, noção espacial e registro pictórico e numérico. Além disso, para nortear a contagem de pontos do boliche, foram discutidos no grupo textos sobre o brincar, sobre os conteúdos número e sistema de numeração e também sobre a noção do zero, toda vez que não derrubavam garrafas. 

Esse é um pequeno relato do jogo de boliche.
Professoras e professores, postem seus comentários sobre esse texto.
Abraços,
Priscila.