sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Dicas de livros de literatura infantil que você pode estabelecer uma conexão com a matemática...



 1.      A caixa maluca (Flávia Muniz, Ed. Moderna)
2.      A fábula das três cores (Ziraldo, Melhoramentos)
3.      A galinha choca (Mary e Eiardo França, Ática)
4.      A girafa e o mede-palmo (Lúcia Pimentel Góes, Ed.  Ática)
5.      A tartaruga (Luiz G. Paula, Scipione)
6.      As Centopéias e seus sapatinhos (Milton Camargo, Ed. Ática)
7.      As formas e as cores (Elisabeth Bosetti e Simone Goufier, Scipione)
8.      A Margarida Friorenta (Fernanda Lopes de Almeida, Ática)
9.      As três partes (Edson Luiz Kozminski, Ed. Ática)
10.  Chico Bento e a pescaria (Maurício de Souza, Melhoramentos)
11.  Clact...Clact...Clact... (Liliana e Michele Iacocca, ed. Ática)
12.  Contando de um a dez (Nílson José Machado, Scipione)
13.  De como enganei o sol (Ricardo Azevedo, Melhoramentos)
14.  Em busca do dia (Edy Lima, Scipione)
15.  Farra no formigueiro (Liliana Iacocca, Ática)
16.  Feijãozinho 1, 2, 3 (Sheila Góes e Lúcia P.Góes, Editora do Brasil)
17.  Lá vem o ano novo (Ruth Rocha, Ed. Ática)
18.  Livro de números do Marcelo (Ruth Rocha, Quinteto Editorial)
19.  Luva Lulu (Editora Árvore da Vida)
20.  Matemáticas animadas (Ray Marshall e Korky Paul, Maltese Editora)
21.  Meu dente caiu! (Viviane de Assis Viana, Ed. Lê)
22.  Meus porquinhos (Audrey Wood, Ed. Ática)
23.  Minhas primeiras formas (Máriza Lukács, Maltese-Norma)
24.  Na roça (Mary e Eliardo França, Ática)
25.  O atraso (Nely Silva, Edições Paulinas)
26.  O barulho do tempo (Viviana Assis, FTD)
27.  O calcanhar do Aquiles (Ziraldo, Ed. Moderna)
28.  O calendário (Mirna Pinsky, FTD)
29.  O coelho teimoso (Elza Sallut, Moderna)
30.  O lobo e os sete cabritinhos (Irmãos Grimm, Paulus)
31.  O pequeno polegar (Irmãos Grimm, EBAL)
32.  O pirulito do pato (Nilson José Machado, Ed. Scipione)
33.  O ratinho e os números (Monique Félix, Ed. Melhoramentos)
34.  Onde estão os erros do espelho maluco do Menino Maluquinho (Ziraldo, Melhoramentos)
35.  Onde estão os erros do espelho maluco do Menino Maluquinho? (Ziraldo, Ed. Melhoramentos)
36.  Os dez amigos (Ziraldo, Melhoramentos)
37.  Os números (Elisabeth Bosetti e Simone Goufier, Scipione)
38.  Outra combinação (Lúcia Góes, Editora do Brasil)
39.  Ovo meu será seu? (Lêda Aristides, Ed. Scipione)
40.  Que horas são? (Elisabeth Bosetti e Simone Goufier, Scipione)
41.  Quem salta mais longe (Ronaldo Simões, RHJ)
42.  Sabe de quem era aquele rabinho? (Elza Cesar Sallut, Ed. Scipione)
43.  Sabe o que a girafa espiou? (Elza Cesar Sallut, Ed. Scipione)
44.  Sabe onde a bola foi parar? (Elza Cesar Sallut, Ed. Scipione)
45.  Sabe quem puxou a orelha do coelho? (Elza Cesar Sallut, Ed. Scipione)
46.  Seis pescadores (Maria C.Machado, Tecnoprint)
47.  Trecos e Cacarecos (Cristina Porto e Casa Branca, FTD)
48.  Um amor de confusão (Dulce Rangel, Ed. Moderna)
49.  Um saco de gatos (Roberto Oliveira, Melhoramentos)
50.  Uma cadeia alimentar (Neide e Suzana, ED. FTD)
51.  Vai e vem (Flávia Muniz, Moderna)

Existem muito mais livros de literatura infantil possíveis de estabelecer uma conexão com a matemática, se você conhece, poste sua contribuição aqui!
Obrigada.
Abraços,
Priscila.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

As caixas que contam histórias

No 2º semestre de 2010 foram elencadas pelo grupo várias temáticas para discussão, dentre elas foi estudado a conexão da matemática com a literatura infantil na Educação Infantil.
As professoras escolheram trabalhar inicialmente com a literatura infantil em conexão com a matemática (SMOLE, ROCHA, CÂNDIDO, STANCANELLI, 2001). Dessa forma, reunimos livros de literatura infantil da biblioteca pessoal de professoras da UFSCar, livros da pesquisadora, das professoras participantes do grupo e da própria CEMEI, para conhecermos o acervo disponível; fizemos empréstimos entre nós, no grupo; e os livros que circularam entre as professoras foram utilizados com as crianças durante o semestre.
Alguns deles chamaram tanto a atenção das professoras que, em alguns encontros, ocorreu a “hora do conto”: uma professora contava uma história e discutia com o grupo as possibilidades de trabalho com a matemática com as crianças. Houve a discussão de estratégias metodológicas e relatos e reflexão a respeito das atividades desenvolvidas.
Além da leitura e da discussão dos textos sobre a literatura infantil em conexão com a matemática, o grupo assistiu ao vídeo intitulado Os contos que as caixas contam, do Programa “No canto da tela”, produzido no Centro de Investigação sobre Desenvolvimento Humano e Educação da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto/SP, ao qual se vincula a creche “Carochinha”, da USP de Ribeirão Preto. As professoras analisaram o vídeo.
O grupo produziu, inspirado pelo vídeo, caixas que contam histórias: cada professora escolheu uma história que envolvesse a matemática e produziu personagens e cenários para contar às crianças; algumas professoras fizeram uma história de sua autoria, esbanjando criatividade e atenção à matemática.
Cada uma apresentou sua caixa para o grupo, discutiram possibilidades de trabalho nas diferentes faixas etárias (1 a 5 anos) e trocaram suas caixas entre si, além de decidirem fazer um espaço coletivo na escola para o uso das caixas. Dessa forma, professores da escola que não participaram do grupo também trabalharam com as caixas. Vejam exemplos das caixas confeccionadas pelas professoras do grupo.

                Caixa que conta história a partir da história “Luva Lulu”. 

 
   Caixa que conta história a partir da história “A borboleta e a tartaruga”. 

 
Caixa que conta história a partir da história “Farra no formigueiro”

 
              Caixa que conta história a partir da história “Cachinhos de Ouro e os três ursos”.
 

  Caixa que conta história a partir da história "A margarida Friorenta"


Caixa que conta história a partir da história "Bom dia todas as cores"


                Caixa que conta história a partir da história "O lobo e os sete cabritinhos

A partir da história A centopéia e seus sapatinhos, de acordo com o texto de Lopes e Souza (2010), as participantes do grupo trabalharam o número do sapato delas mesmas, explorando assim o uso do número para representar medida. Elaboraram também um gráfico de barras com a quantidade de pessoas que calçavam determinado número, com isso exploraram noções de estatística na Educação Infantil.
                               
                             
             Caixa que conta história a partir da história “A centopéia e seus sapatinhos”


Referências:

ALMEIDA, Fernanda Lopes de. A Margarida Friorenta. São Paulo: Ática, 2007.

CAMARGO, Milton. As centopéias e seus sapatinhos. 12 ed. São Paulo: Ática, 1990.

GRIMM, Jakob; GRIMM, Wilhem. O lobo e os sete cabritinhos. 2 ed. São Paulo: Paulus, 1997.

IACOCCA, LILIANA. Farra no formigueiro.  São Paulo: Ática, 1997.

LOPES, Celi E.; SOUZA, Antonio Carlos de. A relação entre diferentes contextos para a abordagem de temas matemáticos na Educação Infantil. ANAIS... do XV ENDIPE – Encontro Nacional de Didática e Prática de Ensino. UFMG, 2010.

LUVA LULU. 3 ed. São Paulo: Árvore da Vida, 1993.

ROCHA, Ruth. Bom dia todas as cores.São Paulo: Quinteto, 1998.

SMOLE, Kátia C. S.; ROCHA, Glauce H. R.; CÂNDIDO, Patrícia T.;STANCANELLI. Era uma vez na matemática: uma conexão com a literatura infantil. 4. ed. São Paulo: IME-USP, 2001.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Dicas de vídeos sobre Matemática na Educação Infantil


  •  SMOLE, Kátia Smole.; DINIZ, Maria Ignez; CÂNDIDO, Patrícia. O brincar e a matemática (vídeo). São Paulo: Mathema, 2001.

                                         
Trecho do vídeo disponibilizado no YouTube


  • PROGRAMA NO CANTO DA TELA. Coletânea de vídeos (1995 a 2002). CINDEDI - Centro de Investigação sobre desenvolvimento humano e educação - Creche Carochinha da USP de Ribeirão Preto. Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Ribeirão Preto/SP.

               
Na realidade nenhum dos pequenos vídeos dessa coletânea é só relacionado à matemática, mas é um importante instrumento de reflexão sobre a Educação Infantil, seus espaços e sua função, no grupo, o vídeo discutido foi “Os contos que as Caixas Contam” (1996).


  • Por fim, segue o link de um vídeo sobre Matemática na Educação Infantil, disponível no acervo digital da UNESP

Espero que gostem! 

Abraços,

Priscila.

domingo, 18 de setembro de 2011

Amarelinha

 Foi trabalhado também no 1º semestre de 2010 no grupo o jogo da amarelinha, sobre o qual as professoras estudaram e conheceram diferentes tipos de amarelinha.
                          
Modelo da Amarelinha Tradicional
Fonte: Google imagens




 Amarelinha modelo Caracol
Fonte: http://www.monica.com.br/revistas/brincade/amarelin.htm



Amarelinha modelo orelha
Fonte: http://www.monica.com.br/revistas/brincade/amarelin.htm


 
Amarelinha inglesa
Fonte: Smole, Diniz e Cândido, 2000.




               Amarelinha modelo semana
Fonte: http://escolajuizluiz.blogspot.com/2011/09/amarelinha-semana.html



Há várias possibilidades de trabalho pedagógico a partir da amarelinha como: noções espaciais, organização do esquema corporal das crianças, contagem, sequência numérica reconhecimento de algarismos, comparação de quantidades, avaliação de distância, avaliação de força, localização espacial, percepção espacial e discriminação visual.
                     
Durante semanas as crianças puderam acompanhar a professora desenhando a amarelinha tradicional no chão, discutiram regras, experimentaram o jogo e desenharam a amarelinha como forma de registrar o momento vivido. Vejam o desenho de uma criança de 5 anos, que experimenta registrar os números, ainda com escrita espelhada.


                            Desenho (representação pictórica) da amarelinha

Referência:
SMOLE, Kátia Stocco; DINIZ, Maria Ignez; CÂNDIDO, Patrícia. Amarelinha. In: ______. Matemática de 0 a 6: brincadeiras infantis nas aulas de Matemática. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Referências - Jogo de boliche

Olá a todos e todas...

Segue as referências dos textos que estudamos ao trabalharmos o jogo de boliche no grupo GEOOM e com as crianças.

COSTA, Iara Ap. B. Oba, hoje é dia de boliche. In: GRANDO, Regina Célia; TORICELLI, Luana; NACARATO, Adair Mendes (Org.). De professora para professora: conversas sobre iniciAção matemática. São Carlos: Pedro & João Editores, 2008.

MOURA, Manoel Oriosvaldo de (Coord.). Jogo de boliche. In: ______. Controle da variação de quantidades: atividades de ensino. São Paulo: FEUSP, 1996.

SMOLE, Kátia Stocco; DINIZ, Maria Ignez; CÂNDIDO, Patrícia. Por que brincar e as brincadeiras. In: ______. Matemática de 0 a 6: brincadeiras infantis nas aulas de Matemática. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000.

SMOLE, Kátia Stocco; DINIZ, Maria Ignez; CÂNDIDO, Patrícia. Resolução de problemas de matemática na Educação Infantil. In: ______.  Matemática de 0 a 6: resolução de problemas. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000.

PASSOS, Cármen Lúcia Brancaglion; ROMANATTO, Mauro Carlos. Conteúdos matemáticos nos anos iniciais do Ensino Fundamental: enfoques teóricos e metodológicos. Guia de estudos. Educação à distância. UFSCar, 2010. (no prelo)

AZEVEDO, Priscila Domingues de. A matemática e as atividades lúdicas na Educação Infantil. Revista Caminhos, v.1, n.1, 2009. p. 1 – 12.

Vocês se lembram desses textos? Fiquem a vontade para fazer comentários sobre eles... como eu sempre digo, os autores não são donos da "verdade", por isso, precisamos ler com um olhar crítico e formar nossa própria opinião.


Abraços,

Priscila.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Jogo de boliche                      

No primeiro semestre de 2010, o grupo escolheu estudar os jogos e as brincadeiras, por reconhecer que o brincar é a principal atividade da criança nessa faixa etária. O grupo confeccionou o jogo do boliche, com garrafas pet. Todas as professoras trabalharam o jogo com as crianças em suas turmas e elaboraram um relato de experiência, baseado nos textos de Costa (2008), intitulado “Oba, hoje é dia de boliche”, e de Moura (1996), intitulado “Jogo de boliche”.
O trabalho com o jogo de boliche com as crianças envolveu inicialmente a exploração livre de 10 garrafas pet e da bolinha de meia, algumas professoras de crianças de 3 a 4 anos, decidiram trabalhar com somente 6 garrafas, diferente do jogo convencional. As crianças brincaram com os objetos do jogo, se encantaram com a água colorida de dentro da garrafa, descobriram que de uma meia com um pedaço de jornal dentro, dá para fazer uma bolinha.
Uma das professoras perguntou às crianças qual é a melhor forma de organizar as garrafas para jogar, então as crianças experimentaram várias organizações, uma garrafa ao lado da outra, depois colocaram as garrafas juntinhas formando com círculo, mas não chegaram na organização convencional das garrafas, como os pinos que devem ser organizados num jogo oficial de boliche. As crianças descobriram que as garrafas não podem ficar muito perto da parede, senão não dá para derrubar, teve turma que fez uma pista para jogar boliche na sala de aula, deitaram duas mesinhas, uma de cada lado para cercar o jogo, isso facilitou com que a bolinha não fosse tão longe quando um jogador arremessasse.  
     
A professora conversou também com as crianças sobre as regras do jogo, era necessária uma linha para o arremesso que fizeram com uma fita crepe, uma fila com uma ordem das crianças, para todos terem a mesma quantidade de jogadas. Depois de terem feito vários arremessos, a professora perguntou às crianças se elas sabiam quem tinha derrubado mais garrafas. Algumas crianças começaram a falar quantas haviam derrubado, mas sem muita certeza, pois isso não estava escrito em nenhum lugar, então a professora colou um papel pardo na parede e pediu para as crianças registrarem os pontos obtidos em cada rodada, usando uma tabela na qual constava o nome de cada criança, três colunas para anotar os pinos derrubados em três jogadas e uma coluna para o total de pontos. Além disso, as crianças puderam registrar também os pontos com desenhos ou com numerais, e depois de jogarem e registrarem 3 dias consecutivos, algumas das professoras fez com as crianças um gráfico de barras a partir da soma dos pontos das três jogadas, com isso as crianças puderam perceber mais facilmente quem tinha obtido mais e menos pontos no jogo. Observa-se a ausência de algumas barras, pois quando essa tarefa foi realizada alguns alunos não estiveram presente.

 

                            Tabela e gráfico do jogo de boliche confeccionado por crianças de 4 a 5 anos.

As crianças representaram também o jogo em forma de desenho, a partir dele as crianças puderam registrar o que foi mais significativo para elas e tomaram consciência de suas percepções. Veja o desenho de uma criança de 5 anos.

      Desenho do jogo de boliche.* A escrita das palavras “pinos” e “pontos” é da professora.

A partir do jogo foi possível trabalhar contagem, comparação de quantidades, idéias da adição e subtração, noção espacial e registro pictórico e numérico. Além disso, para nortear a contagem de pontos do boliche, foram discutidos no grupo textos sobre o brincar, sobre os conteúdos número e sistema de numeração e também sobre a noção do zero, toda vez que não derrubavam garrafas. 

Esse é um pequeno relato do jogo de boliche.
Professoras e professores, postem seus comentários sobre esse texto.
Abraços,
Priscila. 


terça-feira, 5 de abril de 2011

GEOOM - Grupo de Estudos Outros Olhares para a matemática

Meu nome é Priscila Domingues de Azevedo e com muita satisfação criei esse blog para aprender e discutir com você um pouco sobre a Educação Matemática na Infância.

Sou Pedagoga (UNESP - Marília), mestre em Educação (UNESP - Pres.Prudente) e atualmente estou cursando doutorado em Educação na UFSCar com a orientação da profª Dra. Cármen Passos e desde a minha iniciação científica pesquiso sobre a Educação Matemática na Educação Infantil e a formação de professores. 

Tenho experiência como professora de Educação Infantil e do Ensino Superior no curso de Pedagogia, espero aprender e compartilhar muitos conhecimentos com vocês.

Acredito na formação inicial e continuada de professores e por isso participo de Grupo GEOOM - Grupo de Estudos "Outros Olhares para a matemática". 

O grupo é formado por professoras da rede municipal de Educação Infantil de São Carlos/SP e alunos do curso de licenciatura em Pedagogia e Matemática da UFSCar.

Ele nasceu em março de 2010 e até hoje as professoras se reunem para discutirem sobre a matemática na Educação Infantil, já trocamos muitas experiências e por isso acredito que podemos mostrar um pouco do que discutimos e indicar textos e trabalhos para todos aqueles que se interessam pela temática.

Grande abraço

Priscila

Foto do lanchinho do grupo - O brinde - 10 de maio de 2010